quinta-feira, 16 de maio de 2013

Galaxy S4 terá versão com Android "puro"

Aparelho tem o mesmo hardware do Galaxy S4 já nas lojas, mas traz o software sem modificações encontrado na família Nexus.


Durante o evento Google I/O 2013 em São Francisco, EUA, a Google anunciou que irá comercializar uma versão especial do Samsung Galaxy S4.
Apresentado por Hugo Barra, VP de Android na empresa, o aparelho tem exatamente o mesmo hardware dos modelos que já são vendidos em vários países, inclusive o Brasil. A diferença está no software: o aparelho roda uma versão "limpa" do Android 4.2 "Jelly Bean", sem nenhuma das modificações tipicamente feitas pela Samsung ao sistema de seus aparelhos.

Além disso, o aparelho receberá atualizações de sistema no mesmo cronograma que os smartphones da família Nexus. Isto torna este Galaxy S4 de fato um "Nexus S4". O aparelho também é desbloqueado para operadoras e tem um "bootloader" aberto, o que possibilita a instalação de ROMs com versões modificadas do sistema operacional.
O aparelho será comercializado inicialmente apenas nos EUA através da loja online Google Play, a partir do dia 26 de Junho. Um modelo com suporte a redes 4G e 16 GB de memória interna custará US$ 649.

E-commerce cresce 15% e fatura R$ 1 bilhão no Dia das Mães

Ainda assim, aumento dos gastos ficou abaixo do previsto para o período - 25%. Categoria "moda & acessórios" foi a líder em vendas


No período de 26 de abril a 11 de maio, que precedeu o Dia das Mães, o e-commerce brasileiro registrou o faturamento de 1,055 bilhão de reais - representando um crescimento de 15% em relação ao mesmo período no ano passado, quando foi registrado 918 milhões. Os dados foram divulgados pela empresa de análise e-bit.
Ainda assim, o resultado ficou abaixo do previsto para o período. "Embora esse resultado seja positivo, está abaixo do crescimento para o ano, de 25%. Os consumidores ficaram mais cautelosos em decorrência das incertezas na economia, como a inflação, que reduz a renda disponível para novas dívidas. Além disso, muitas lojas reduziram seus prazos de pagamento sem juros e outras diminuíram a oferta de frete grátis, o que também influenciou na decisão de compra”, explica o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti.
Durante o período, foram feitos 2,97 milhões de pedidos via Internet e o tíquete médio ficou em 355 reais. A categoria "moda & acessórios" foi a líder em vendas, seguida por "eletrodomésticos", "cosméticos, perfumaria, cuidados pessoais e saúde", "telefonia/celulares", por último, "informática".

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Motorola RAZR D3: dois chips e muitos recursos

Smartphone agrada com bom desempenho no dia-a-dia, câmera sofisticada e boa autonomia de bateria. E tudo isso com um preço acessível.

O mercado de smartphones Dual-SIM (ou “com dois chips”, como são popularmente conhecidos) está mudando. Antes dominado por modelos de baixo custo e procedência duvidosa, nos últimos meses ele tem sido alvo de grandes fabricantes, que oferecem produtos confiáveis e cada vez mais sofisticados a consumidores que desejam a comodidade de ter duas linhas em um só aparelho sem abrir mão de recursos encontrados em smartphones mais avançados. É o caso do RAZR D3, da Motorola.

Design e hardware
O design do RAZR D3 segue as mesmas linhas gerais de outros smartphones da família RAZR, incluindo o tradicional “queixo” sob a tela, mas usando materiais mais simples. A carcaça é feita de plástico e na traseira, em vez de um painel de Kevlar, há apenas uma textura moldada. Os parafusos à mostra na lateral, como no RAZR i, dão ao aparelho uma aparência “industrial”, e a construção é sólida.
A frente é toda dominada pela tela, e as bordas finas ao redor dela dão ao smartphone um design muito compacto: ele é menor e mais estreito (11,9 x 5,9 cm, com espessura de 9,8 mm e peso de 120 gramas) que concorrentes com o mesmo tamanho de tela como o Galaxy S II Lite.

O RAZR D3 está disponível nas cores preta e branca, e também há uma versão Single-SIM. Analisamos a versão preta, Dual-SIM. Nesse modelo, os dois chips ficam simultâneamente “de prontidão”, prontos para receber chamadas e mensagens. Mas quando um chip está em uso, como por exemplo durante uma chamada ou transferência de dados via 3G, o outro chip é desconectado. Ou seja, quaisquer chamadas feitas para ele serão redirecionadas para a caixa postal.
Por dentro o RAZR D3 é baseado em um processador dual-core de 1.2 GHz, o MediaTek MT6577rodando a 1.2 GHz, acompanhado por 1 GB de RAM e 4 GB de memória interna, expansível com cartões microSD. A tela de 4" tem resolução de 480 x 800 pixels e boa qualidade de imagem: mudanças no brilho de acordo com o ângulo de visão são pequenas e não notamos distorção de cor, o que é muito bom. 

O aparelho é compatível com redes 3G, e também tem interface Wi-Fi compatível com os padrões 802.11 b/g/n, além de uma interface Bluetooth 4.0. Também tem GPS, Rádio FM e NFC, recurso que pode ser usado para facilitar a troca de dados entre dois aparelhos compatíveis (basta “encostar” eles, por exemplo), a comunicação com acessórios ou até mesmo como base para um sistema de pagamento eletrônico.
Software
O RAZR D3 roda o Android 4.1.2, e o sistema é surpreendentemente próximo de uma versão “limpa” do Android. A mudança mais visível é no Launcher responsável pelas telas iniciais, que traz um painel de ajustes rápidos (na extrema esquerda) e um assistente para a criação de novas telas com widgets e ícones (na extrema direita). Quase todo o resto, até mesmo a galeria de imagens e o app da câmera, que geralmente são modificados pela Motorola, são os mesmos do Android padrão.
Mas o mais interessante é que a Motorola está garantindo a atualização dos aparelhos para a próxima versão do Android. E não estamos falando da 4.2 (uma variante da Jelly Bean, já disponível em alguns aparelhos como o Nexus 4), mas da que virá após ela, conhecida por enquanto pelo codinome “Key Lime Pie”, sobre a qual devemos descobrir mais durante o Google I/O ainda neste mês. É uma ótima notícia para quem tem medo de investir em um smartphone e rapidamente acabar com um aparelho “obsoleto” nas mãos.

A Motorola inclui no aparelho alguns softwares úteis, como o manual eletrônico Guide Me, que ensina a usar os recursos do aparelho, e o Smart Actions, que permite automatizar ações que podem tornar o aparelho mais fácil de usar ou até ajudar a economizar bateria. 
A empresa também adicionou ao sistema recursos para o gerenciamento dos dois chips. Na opção “Gerenciar cartões SIM” dentro das configurações é possível definir um nome, cor e ícone para cada cartão e dizer qual deles deve ser o padrão para voz, dados ou mensagens. 
Também há mudanças em outros pontos: no discador há dois botões para iniciar uma chamada, um para cada SIM. Na hora de enviar um SMS, também é possível escolher qual SIM usar, e mensagens recebidas são identificadas com o ícone do SIM de origem. E cada SIM pode ter um toque diferente.

Câmera
A câmera é um dos destaques do RAZR D3. Seu sensor de imagem (8 MP) usa uma tecnologia chamada BSI (Backside Illumination) que lhe permite capturar mais luz, o que resulta em fotos melhores mesmo em ambientes pouco iluminados.
Decidimos testar na prática a diferença que essa tecnologia faz comparando fotos feitas pelo RAZR D3 em nosso estúdio com imagens feitas por um outro aparelho da Motorola com sensor de 8 MP, um RAZR MAXX, sob as mesmas condições: luzes apagadas, com a única iluminação vinda de uma porta aberta no outro lado da sala.

Fica evidente, na imagem central, que o RAZR D3 por si só produz uma imagem com cores mais fiéis. Mas a diferença mesmo vem quando ativamos o recurso HDR (High Dynamic Range), que combina múltiplas exposições para produzir uma só imagem com melhor equilíbrio entre as áreas de luz e sombra. Na imagem da direita podemos ver detalhes na roupa e rosto do personagem que seriam imperceptíveis sem este recurso.
O RAZR D3 também faz belas fotos sob a luz do sol, e a câmera tem recursos interessantes como fotos panorâmicas, embora a resolução (1440 x 420 pixels) não as torne adequadas para impressão. Na hora de filmar é possível fazer vídeos com resolução HD (720p) e usar o zoom enquanto filma. Também há alguns efeitos especiais divertidos que podem ser usados durante a gravação: você pode deixar as pessoas com olhos grandes, boca pequena ou o rosto esticado, por exemplo.

Desempenho e autonomia de bateria
O RAZR D3 atingiu a marca de 7.629 pontos no AnTuTu, nosso benchmark padrão para smartphones Android. Nada mal para um aparelho de baixo custo, e superior aos 6.845 pontos de concorrentes como o Galaxy S II Lite, da Samsung. Também não tivemos problemas ao realizar as tarefas do dia-a-dia, seja ouvir música, assistir vídeo, acessar redes sociais ou navegar com múltiplas abas abertas no Chrome. 
O D3 também não desapontou na hora da diversão. Jogos casuais como Jetpack Joyride, Subway Surfers e Temple Run 2 rodaram sem maiores problemas. Já Sonic 4: Episode II se mostrou jogável, embora com alguns engasgos ocasionais.
Mas ele não é um aparelho recomendado para jogos mais pesados, por causa da memória interna: dos 4 GB totais, apenas 2,33 GB estão disponíveis ao usuário e muitos jogos modernos ocupam quase todo esse espaço: Asphalt 7, por exemplo, pede 1,57 GB, e Real Racing 3 pelo menos 1,2 GB. Se você instalá-los, não sobrará muito espaço para seus outros apps. 
Já na autonomia de bateria, uma boa surpresa: foi comum chegarmos ao fim de um dia típico de trabalho, cerca de 13 horas fora da tomada, com 30% de carga restantes, mesmo com dois chips no aparelho, o que é um ótimo resultado.
Veredito
Com bom desempenho no dia-a-dia, uma boa câmera e autonomia de bateria que “dá e sobra” pra um dia de uso típico, o RAZR D3 (R$ 799 no preço sugerido pelo fabricante, sem subsídios de operadora) é uma excelente opção para quem procura um bom smartphone mas não pode gastar muito, esteja interessado ou não em um aparelho com “dois chips”. 











Smartphone de ponta, Optimus G oferece até modo "socorro" para emergências


A LG, aparentemente, se cansou de ser conhecida como a marca com um dos maiores portfólios de celulares multichip (que suportam mais de um chip) do mercado brasileiro (a empresa, inclusive, lançou o primeiro aparelho trichip no Brasil). A resposta a esse estigma é o Optimus G, que veio para mostrar que a companhia também sabe fazer smartphone topo de linha.
A empresa fechou 2012 como a segunda marca que mais vende smartphones no Brasil, segundo a consultoria Gartner. Com uma boa base de clientes conquistada graças a dispositivos com faixa de preço bem variada , uma das prioridades da LG é atender o mercado premium ou, em outras palavras, cutucar Galaxy S4, iPhone 5, Nokia 920 e por aí vai. O Optimus G chega ao mercado brasileiro com preço sugerido de R$ 2.000 (desbloqueado).
O aparelho traz como destaque boas características de hardware (processador quad-core e uma tela de 4,7 polegadas) em um corpo de plástico (o que faz do dispositivo um "sabonetão"). Na parte de software, o celular inteligente tem recursos adicionais ao sistema Android como o "modo socorro" (que permite enviar a localização do aparelho em situações de perigo) e a possibilidade de abrir mais de um programa ao mesmo tempo. Veja a seguir o teste

Hardware

O Optimus G é gigante no tamanho e nas configurações. Ele tem um processador quad-core (quatro núcleos) de 1,5 GHz (Qualcomm Snapdragon S4 Pro), 2 GB de memória RAM e 32 GB para armazenamento de arquivos (não tem expansão por cartão microSD).
A gigante tela sensível ao toque de 4,7 polegadas do aparelho é de alta definição (1280x768 pixels) e conta com um ótimo brilho proporcionado pela tecnologia IPS. A título de comparação, o aparelho da LG tem uma concentração de pixels na tela de 320 ppi (pixels por polegada) -- pouco menor que a do iPhone 5, que é de 326 ppi.
O display do smartphone ocupa praticamente toda a parte frontal do aparelho, o que mostra a preocupação da empresa em proporcionar uma melhor experiência visual ao usuário. No entanto, a LG deixou um espaço muito pequeno nas molduras laterais do dispositivo. Durante o uso, por diversas vezes, é comum o usuário tocar sem querer em algum ícone em uma das laterais da tela.
O acabamento do smartphone premium da LG segue a cartilha de sua principal concorrente, a Samsung. É todo feito de plástico e isso faz com que o dispositivo seja um sabonetão na mão de quem o segura.
Tanto os toques involuntários nas laterais como o fato de ser escorregadio podem ser resolvidos com uma capa para o aparelho – o que pode incomodar o dono do aparelho, pois, lembre-se, ele custa R$ 2.000.

Câmera

Para completar o pacote de hardware topo de linha, a LG colocou uma câmera no Optimus G com resolução de 13 megapixels. Isso quer dizer que o dono do aparelho deve jogar fora a câmera digital que tem em casa? Não.
O número impressiona, mas só isso não é o suficiente para tirar fotos boas a ponto de deixar de lado a tradicional câmera digital. O smartphone captura imagens de boa qualidade em ambientes iluminados igual a maioria dos seus concorrentes e peca ao captar imagens em ambientes escuros.
Os "13 megapixels" da câmera influenciam mais no tamanho do arquivo que na qualidade (uma imagem chegou a 4 MB na resolução máxima – após 100 fotos, as imagens podem ocupar quase 400 MB do espaço disponível no aparelho). Aparentemente, as fabricantes de aparelho estão travando uma "guerra de megapixels" e esquecendo-se que o importante para uma câmera é ter bons sensores.
Tirando isso, o aplicativo da câmera tem funções compatíveis com a de smartphones tops do mercado. Ele permite, por exemplo, fazer a captura prévia de imagens antes da foto. Este recurso é útil ao clicar imagens de pessoas que fecham os olhos durante o clique. A captura prévia permite ao fotógrafo escolher entre cinco imagens até achar uma em que a pessoa esteja de olho aberto.
A câmera disponibiliza ainda a configuração de modos de cena, fazer fotos panorâmicas e disparo por meio de comandos de voz.




sexta-feira, 3 de maio de 2013

Rede de fibra óptica transfere dados quase na velocidade da luz

Pesquisadores criam rede de fibra que opera a 99,7% da velocidade da luz e impulsiona taxas de dados de 10 terabytes por segundo



Como sabemos, cabos de fibra óptica fornecem a mais rápida Internet banda larga para residências. Eu sei disso. E surtei quando a velocidade regular da minha Internet aumentou em 15 vezes.
Pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, estão ampliando as possibilidades da fibra ainda mais, para o limite (quase ridículo) de 99,7% da velocidade da luz. Se você acha isso rápido, espere até ouvir que este cabo oco de fibra óptica pode enviar dados na velocidade de 10 terabytes por segundo.
Sim, os cientistas ingleses pegaram um cabo de fibra óptica comum e encheram o seu interior com nada menos que ar. Os pesquisadores já sabiam que encher o cabo com ar aumentaria a capacidade da velocidade de transmissão de dados via luz, mas algumas tentativas anteriores falharam e resultavam em perda de dados sempre que o cabo precisava "virar a esquina".
Para resolver esse problema, os pesquisadores melhoraram o projeto dos seus tubos de fibra que limita a perda de dados a um nível aceitável de 3,5 decibéis por quilômetro.
Os cientistas dizem que esta velocidade nunca seria possível com um cabo de fibra óptica normal, porque o vidro de sílica faz com que a luz viaje 31% mais lenta do que a velocidade máxima da luz no vácuo (186,282 milhas por segundo de velocidade ou 299.792.458 metros por segundo).
Tudo isso soa muito bem, mas não esperamos ver esses 10 terabytes por segundo em nossas casas tão cedo. Muito provavelmente, esses cabos de fibra óptica ocos primeiramente serão usados em centros de dados com supercomputadores.

Tablets Android superam iPad pela primeira vez, aponta pesquisa


Segundo números da IDC, aparelhos com sistema do Google agora respondem por 56,5% do mercado contra 39,6% do iOS.




Os envios de tablets “explodiram” em 142% no primeiro trimestre de 2013 em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo informações do IDC. Isso porque os aparelhos Android, incluindo os modelos mais baratos, conseguiram pela primeira vez superar o iPad e dominar o mercado.
A Apple superou a previsão original da consultoria para o primeiro trimestre, ao enviar 19,5 milhões de iPads e iPads Minis, contra uma expectativa de 18,7 milhões de unidades do IDC.
No entanto, nem assim a empresa de Cupertino conseguiu superar todos os fabricantes de tablets Android combinados, que enviaram 27,8 milhões de aparelhos no período, aumento de 247% em relação aos três primeiros meses de 2012.
No total, todos os fabricantes de tablets enviaram 49 milhões de aparelhos no primeiro trimestre deste ano. O Android ficou com 56,5% do mercado contra 39,6% do iOS, da Apple.
A fatia do sistema do Google inclui tablets Android baratos, afirma o analista da IDC, Ryan Reith. Antes do final de 2012, a Apple mantinha uma liderança tranquila desde o início desse segmento dos tablets modernos em 2010 com o primeiro iPad.

Intel divulga em breve detalhes sobre novos chips para máquinas de baixo custo

Empresa espera usar novos processadores Atom baseados na arquitetura “Silvermont” para criar um mercado alternativo de tablets e notebooks com preços entre US$ 200 e US$ 399

A Intel está iniciando uma expansão no mercado de tablets e notebooks de baixo custo, a partir de US$ 200, com uma nova linha de processadores Atom de baixo consumo baseados em uma arquitetura chamada Silvermont. De acordo com uma fonte familiar com os planos da empresa, mais detalhes sobre os novos chips serão divulgados na próxima semana.

A empresa espera ver no mercado, no final deste ano, tablets e notebooks com telas destacáveis ou móveis e preços entre US$ 200 e US$ 399, equipados com processadores Atom de codinome Bay Trail, que por sua vez são baseados na arquitetura Silvermont. Esta é a primeira grande mudança na arquitetura dos processadores Atom desde 2008, quando eles chegaram ao mercado. 
A Intel vem prometendo melhor desempenho e autonomia de bateria em tablets, smartphones e notebooks equipados com processadores baseados na arquitetura Silvermont. A empresa deve dilvulgar mais detalhes sobre ela em um evento que será realizado na próxima segunda-feira em seu campus em Santa Clara, na Califórnia. Entre os palestrantes no evento está Dadi Perlmutter, vice-presidente executivo e gerente geral do grupo de arquitetura da Intel. 
Segundo a Intel tablets e notebooks baratos baseados nos sistemas operacionais Android e Windows e equipados com processadores Bay Trail quad-core estarão disponíveis nas lojas no final deste ano. A lista de chips baseados na arquitetura Silvermont também inclui o Merrifield, que será usado em smartphones no ano que vem, e o Avoton, que será usado em servidores de alta densidade e baixo consumo na segunda metade deste ano.
A Intel originalmente apresentou o Bay Trail como um processador para tablets, mas no início deste mês disse que irá expandir seu uso no mercado de conversíveis, notebooks e desktops abaixo dos US$ 599. 
As entregas de PCs estão caindo e até o momento a Intel não tem conseguido reverter a tendência do mercado com sua estratégia baseada nos Ultrabooks - máquinas rápidas, porém caras. Entretanto, a empresa espera que máquinas de baixo custo com processadores Bay Trail atraiam um novo conjunto de compradores e ajudem a revigorar o mercado de PCs.
A Intel também espera que tablets de US$ 200 com processadores Bay Trail sejam capazes de igualar ou até superar o desempenho e autonomia de bateria de aparelhos similares baseados em processadores ARM, que são usados na maioria dos tablets e smartphones atuais. Tablets como o iPad da Apple, Galaxy Tab da Samsung, Nexus 7 da Google e Kindle Fire HD da Amazon são todos baseados em processadores ARM.
É provável que os tablets e notebooks mais baratos usem o sistema operacional Android. A Intel está trabalhando em conjunto com a Google no desenvolvimento de otimizações e drivers de seus chips para o sistema, e alguns processadores da empresa já são compatíveis com o Android 4.2.
A Intel também espera usar sua vantagem no processo produtivo, que é considerado o mais avançado da indústria, para construir processadores Atom menores e mais rápidos. Os novos processadores baseados na arquitetura Silvermont são produzidos em um processo de 22 nanômetros, com transistores “3D” que prometem melhor desempenho e mais eficiência no uso de energia.
Os primeiros processadores Silvermont serão provavelmente utilizados em servidores. A partir da segunda metade do ano, os servidores “Moonshot” da HP usarão processadores Avoton em máquinas de baixo consumo e alta densidade.
Um porta-voz da Intel não comentou mais detalhes sobre o Silvermont ou chips relacionados.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Com Intel Iris, gráficos integrados prometem ficar incríveis!

Empresa promete dobrar o desempenho 3D em relação à tecnologia anterior, que engasgava com jogos como Call of Duty e Bioshock Infinite.


Os gráficos integrados da Intel já foram criticados ao longo dos anos, e no geral isto era merecido. Mas eles melhoraram bastante no Ivy Bridge, e estão prestes a receber um turboboost. Conheça o Iris, o maior salto da Intel entre uma geração e outra de gráficos integrados – e prepare-se para jogar.
O Intel Iris promete dobrar o desempenho 3D em relação ao Intel HD 4000, que acompanha os núcleos do Ivy Bridge, a geração mais recente.
Basicamente, segundo a Intel, os jogos que engasgam ou nem funcionam em PCs mais antigos (como Call of Duty e Bioshock Infinite) poderão ser aproveitados pelos futuros ultrabooks com Haswell.
O Iris virá em duas versões: o Intel Iris Graphics 5100, que você vai encontrar na série Core i7-4000U de quarta geração para ultrabooks; e o Intel Iris Pro Graphics 5200, que fará sua aparição em chips das séries H e R – que virão em laptops mais parrudos e desktops tudo-em-um, respectivamente. Assim, ultrabooks estarão mais aptos a jogos (se você estiver disposto a desativar algumas configurações mais exigentes), enquanto PCs mais potentes (e menos portáteis) vão receber um avanço ainda maior.


A Intel diz que dobrou o desempenho em toda a linha de ultrabooks, e triplicou o poder de processamento para all-in-ones com chips R-series e memória de alta velocidade eDRAM. E, claro, tudo isso vem com suporte para coisas como OpenCL, DirectX 11.1, OpenGL 4.1, três telas simultâneas (com imagem dividida entre elas) e suporte a 4K UltraHD.
Os gráficos integrados melhoraram bastante do Core 2 Duo para o Sandy Bridge, e a evolução para o Ivy Bridge trouxe ganhos ainda maiores. Agora, com o Iris, nós veremos o maior avanço de todos entre gerações, com um aumento da ordem de 50 vezes em relação aos chips Sandy Bridge lançados há dois anos.


E tudo isso é apenas um complemento para a maior eficiência do Haswell em consumo de energia. A nova geração promete avanços que permitiriam coisas como usar o laptop por 24 horas com uma só carga. Mas, no momento, a Intel está guardando esses detalhes sobre o processador.
Enquanto isso, estas especificações gráficas melhoradas são a cereja do bolo. Claro, gráficos integrados em um ultrabook não vão rivalizar com chips dedicados da Nvidia ou AMD, mas este é um grande avanço que, talvez, permita deixar para trás uma era de desempenho fraco de gráficos embutidos. Mal podemos esperar para ver como serão os benchmarks no mundo real quando mais pessoas tiverem acesso ao Iris – por enquanto, ele parece ser ótimo.




Varejistas anunciam redução de até 13% em preço de smartphones, mas compra exige pesquisa


No início de abril, o Governo oficializou a isenção fiscal de smartphones fabricados no Brasil com valor de até R$ 1.500. Na ocasião, o ministério chegou a falar em redução de preço de até 30% comparado a dispositivos importados, enquanto a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) estimava descontos de até 9,25%. Os varejistas indicam reduções que chegam a 13% -- ainda assim, o consumidor deve pesquisar bem para fazer um bom negócio.
Nesse momento em que a isenção de PIS/Cofins pode ser usada como chamariz, o consumidor não deve se impressionar com os valores reduzidos -- nem sempre eles representam o menor preço. O importante é manter o valor final como foco da pesquisa, para assim conseguir tirar o melhor proveito do benefício. 
De forma geral, as empresas consultadas (Extra, Magazine Luiza e o grupo Via Varejo – que administra Casas Bahia e Ponto Frio) dão um desconto médio de 10% no valor de smartphone beneficiados pela medida. Há quem anuncie até 13%, que é o caso do smartphone Motorola Razr i comercializado pelo Extra (de R$ 1.299 para R$ 1.129 após a isenção). Mas esse mesmo aparelho está mais barato no Magazine Luiza, onde teve 10% de redução: foi de R$ 1.199 para R$ 1.089.